Números da lista mundial de perseguição, apontam que o país nigeriano matou mais de 3 mil pessoas em 2018, e 2 mil em 2017, nas regiões do norte e do Cinturão Médio, aonde o controle é mantido através da força por grupos extremistas da fé Islâmica.
Em julho de 2018, no estado nigeriano de Plateau. A câmara dos representantes do povo, qualificou como ‘’genocídio’’ as mortes motivadas pela fé cristã. O estado de Plateau é o mais fatal para os cristãos do país, o local registrou 1.885 homicídios praticados contra seguidores da fé. Segundo pesquisa feita pela entidade Portas Abertas.
Em entrevista concebida a VEJA, o secretário geral da Portas Abertas no Brasil, Marco Cruz, explica o que motiva esses acontecimentos. Para Marcos Cruz, a Nigéria chegou nesse patamar por causa da forma como trata a perseguição a os cristãos em seu país. Segundo Cruz o país africano prefere ligar crimes a conflitos étnicos e tribais que ocorrem normalmente em seus respectivos territórios, e não tomam nenhum tipo de iniciativa para acabar ou reduzir esses crimes.